Fazer um intercâmbio representa muito mais do que embarcar em uma viagem para o exterior. É uma chance de estudar, trabalhar ou apenas vivenciar uma nova cultura, com tudo o que essa experiência envolve.
Para quem deseja estudar fora, o caminho pode parecer complexo à primeira vista, mas com organização e foco, ele se torna possível e enriquecedor. Escolher o destino, entender o que precisa ser resolvido antes da viagem e lidar com o lado financeiro são etapas fundamentais.
O preparo correto evita imprevistos e ajuda a garantir uma vivência positiva e proveitosa. Por isso, entender como planejar o intercâmbio é o primeiro passo. A seguir, este artigo mostra as etapas essenciais para transformar esse projeto em realidade.
Como fazer intercâmbio? 5 passos essenciais
Cada escolha dentro de um intercâmbio precisa refletir os objetivos pessoais e profissionais de quem embarca nessa jornada. Com planejamento, tudo se encaixa: desde o tipo de programa até a rotina no novo país.
1. Defina seus objetivos e escolha o tipo de intercâmbio
Antes de tudo, vale entender o que se espera alcançar durante o período fora. Algumas pessoas buscam melhorar o idioma, outras querem se aprofundar em uma área acadêmica ou até adquirir experiência de trabalho. Isso define o tipo de intercâmbio mais adequado:
- Intercâmbio acadêmico: voltado para quem deseja cursar parte da graduação ou pós-graduação no exterior, geralmente por meio de parcerias entre instituições de ensino;
- Curso de idiomas: ideal para quem quer aprender ou aprimorar uma nova língua, com turmas específicas para estrangeiros;
- Estudo e trabalho: mistura aulas com experiências profissionais, sendo uma boa opção para quem precisa se manter financeiramente durante a viagem;
- Voluntariado internacional: permite atuar em projetos sociais ou ambientais, oferecendo troca cultural e impacto positivo na comunidade local.
A escolha do programa afeta todo o planejamento. Por isso, pensar no objetivo com clareza ajuda a tomar as melhores decisões em todas as etapas seguintes.
2. Escolha o destino ideal
O país escolhido precisa estar alinhado ao que se busca no intercâmbio. O idioma falado influencia diretamente na adaptação.
Quem quer estudar inglês pode escolher lugares como Canadá, Irlanda, Austrália ou Reino Unido. Já quem tem afinidade com espanhol pode optar por Argentina ou Espanha.
O custo de vida também entra na equação. Cidades com transporte público eficiente e alimentação acessível fazem diferença no orçamento mensal. O clima pode parecer um detalhe, mas morar em um lugar com inverno rigoroso ou chuvas constantes afeta o bem-estar no dia a dia.
Outro ponto importante envolve as oportunidades acadêmicas ou profissionais. Alguns países oferecem vantagens para quem deseja trabalhar ou continuar os estudos. Essas variáveis ajudam a filtrar as opções e a entender qual destino combina melhor com o perfil e as expectativas de cada pessoa.
3. Busque a melhor acomodação para seu perfil
A escolha da moradia interfere diretamente na experiência de intercâmbio. Viver em uma casa de família, por exemplo, aproxima da cultura local.
O formato homestay oferece refeições e contato direto com nativos, o que favorece a prática do idioma. Já a residência estudantil reúne estudantes de várias partes do mundo. É uma alternativa interessante para quem gosta de socializar e busca um ambiente jovem.
Outro caminho possível são as repúblicas ou apartamentos compartilhados, que garantem mais liberdade e, muitas vezes, ajudam a economizar. Alugar um imóvel sozinho exige um orçamento mais alto, mas garante mais privacidade.
O ideal é entender o próprio perfil e considerar o quanto cada tipo de acomodação contribui para a adaptação no novo país.
4. Pesquise sobre visto e documentação exigida
Cada país adota regras específicas para entrada e permanência de estrangeiros. O tipo de visto depende da duração da estadia e do propósito do intercâmbio. Alguns exigem autorização prévia para estudar, enquanto outros liberam entrada com um visto de turista por períodos curtos.
Existem documentos exigidos independentemente do destino. Ter o passaporte válido é o primeiro passo. Também é comum a exigência de seguro-viagem com cobertura médica.
A carta de aceitação da instituição onde o curso será realizado costuma ser solicitada durante o processo de visto. Em certos casos, o consulado pode pedir comprovantes financeiros, comprovante de matrícula e até exames médicos.
Ficar atento aos prazos e às exigências reduz o risco de atrasos e garante mais tranquilidade durante o processo.
5. Planejamento financeiro
Organizar o orçamento permite viajar com mais segurança. Entre os custos principais estão o valor do curso, da moradia, da alimentação e do transporte. Também entram na conta os gastos com documentação, passagens aéreas e seguros.
Alguns países permitem que estudantes trabalhem por algumas horas semanais. Isso ajuda a cobrir parte dos custos.
Para quem não quer depender de renda extra, vale considerar programas de bolsa de estudos, oferecidos por universidades, governos e instituições parceiras. Essas bolsas cobrem integral ou parcialmente os valores do curso e, em alguns casos, incluem auxílio moradia e alimentação.
Ter uma reserva para emergências também faz parte do planejamento. Com tudo organizado, é possível aproveitar melhor a experiência no exterior.
Qual é a importância da proficiência em inglês para o intercâmbio?
Falar inglês com segurança abre portas durante o intercâmbio. A fluência ajuda a acompanhar as aulas e entender os conteúdos acadêmicos com mais facilidade. Nos cursos de idiomas, o nível inicial define a turma em que a pessoa será alocada, o que interfere diretamente no ritmo de aprendizagem.
Além do contexto acadêmico, o idioma também facilita a comunicação no dia a dia. Situações simples, como ir ao mercado, usar o transporte ou conversar com colegas de classe, se tornam mais leves quando não há barreiras de linguagem.
Em intercâmbios com foco em trabalho, o inglês ajuda a garantir boas oportunidades. A fluência transmite confiança e melhora a interação com colegas e supervisores.
A adaptação cultural também acontece de forma mais fluida quando se entende o que acontece ao redor. Por isso, investir no aprendizado antes da viagem pode transformar a experiência.
Como comprovar sua proficiência no idioma?
Diversos programas exigem uma certificação que comprove o nível de inglês. Esses exames avaliam diferentes habilidades e servem como critério de aceitação em instituições acadêmicas e empresas.
Entre os exames mais reconhecidos está o TOEIC®, aceito por organizações e universidades em vários países. Ele avalia as habilidades de escuta, leitura, fala e escrita em situações do cotidiano. O TOEFL e o IELTS também são bastante utilizados, com foco mais acadêmico e ampla aceitação internacional.
O TOEIC® se destaca por oferecer uma avaliação clara e prática, voltada ao uso real do idioma em ambientes de trabalho e estudo. Por isso, torna-se uma escolha segura para quem precisa comprovar a fluência com um certificado reconhecido globalmente.
A Mastertest Global é representante oficial da ETS, organização responsável pelo TOEIC® no Brasil. É também representante exclusiva do TOEIC® no país.
Além dos exames oficiais, a Mastertest oferece simulados, que ajudam na preparação e aumentam as chances de um bom desempenho. Para conhecer os testes disponíveis e validar o nível de inglês antes do intercâmbio, acesse hoje mesmo o site oficial.
Resumindo
Qual é o valor de um intercâmbio?
O valor varia conforme o destino, duração, tipo de programa e acomodação. Em média, os custos ficam entre R$ 20 mil e R$ 60 mil, incluindo curso, moradia, alimentação, transporte e documentação.
O que é intercâmbio e como funciona?
Intercâmbio é a vivência temporária em outro país com fins acadêmicos, profissionais ou culturais. Envolve planejamento, visto, curso, acomodação e adaptação à nova rotina, com foco no aprendizado e na troca de experiências.
Qual é o melhor país para fazer um intercâmbio?
O melhor país depende do objetivo, do idioma desejado, do orçamento e do estilo de vida. Canadá, Irlanda, Austrália e Espanha estão entre os mais escolhidos por oferecerem boa estrutura e programas variados para estudantes internacionais.
Créditos da imagem: Freepik